terça-feira, 26 de outubro de 2010

Fuzileiros





Historia
Os Fuzileiros datam do século XVII, mais precisamente e segundo as últimas investigações de 1621, com a designação de Terço da Armada da Coroa de Portugal, debaixo do domínio dos Espanhóis, Rei Filipe III de Espanha, II de Portugal. Em 1640, aquando da Restauração, passou a designar-se Terço da Armada Real do Mar Oceano, ou seja, a Guarda do Rei e a constituição de parte das guarnições dos navios da Armada Real.
Durante os séculos XVII, XVIII e XIV, respectivamente, este corpo de tropas foi evoluindo passando a chamar-se Regimento da Armada Real e Brigada Real de Marinha, que surge em 1797.
Entre 1800 e 1804, a Família Real sente-se ameaçada, pelas diversas acções levadas a cabo pelos Franceses e sob as ordens do Almirante Lord Nelson, e é obrigada a fugir para o Brasil levando com ela a Brigada Real de Marinha.
Em 1808, no Brasil, é formado então o Corpo de Fuzileiros Navais da Armada Brasileira.
Na transição do século XIX para o séc. XX, quando a Europa inicia o processo de afirmação colonial em África, e Portugal precisou de afirmar a presença nacional na sequência dos tratados de Berlim, face à maior capacidade militar de países como a França, Alemanha e Inglaterra, foram novamente os "Marinheiros do Fuzil", que integrando os Batalhões Expedicionários e as Companhias de Marinha, cumpriram as missões militares necessárias à afirmação de soberania, naquele continente. Até 1926, foram várias as organizações na Armada Portuguesa, finalmente em 1961, devido há guerra nas Colónias Portuguesas, no Ultramar, foi decidido recriar os Fuzileiros na Armada Portuguesa, sendo que foram enviados a Inglaterra uma equipa de instrutores (o Tenente Pascoal Rodrigues, o Sargento Claudino, o Cabo Piçarra e o 1º Marinheiro Santinhos), tirar o curso aos
Royal Marines Comandos.
Durante o período do esforço de guerra em Angola, Guiné e Moçambique, os Fuzileiros, conduziram acções de combate na selva, nos rios e no lodo, por montes e savanas, durante 14 anos. Além de numerosas condecorações individuais, os estandartes ostentam as mais altas distinções que testemunham a forma relevante como foram conduzidas as acções nos diversos teatros de operações. Em 1974, e dependendo directamente do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, foi criado o Comando do Corpo de Fuzileiros, com a missão de assegurar a preparação do pessoal, o treino e o aprontamento das Unidades e dos meios atribuídos.


 

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